Teste de Stroop e o controlo inibitório no contexto da perturbação por utilização de substâncias

  • João Manuel da Silveira Miranda

Tese do aluno: Dissertações de Mestrado

Resumo

Diversos estudos apontam que elevados níveis de impulsividade podem ser um fator indutor para o uso de drogas e/ ou para a recaída, com os consumidores de substâncias a apresentarem diferenças na alteração do seu controlo inibitório. Assim, o compromisso desta investigação é examinar a relação entre o consumo de substâncias e a sua influência no controlo inibitório de indivíduos com perturbação causada pela sua utilização. Para tal, procedeu-se a uma investigação quantitativa descritiva numa amostra composta por 568 indivíduos, em instituições portuguesas, dividida em dois grupos: clínico e normativo. Cientes que muitos investigadores estudam o controlo inibitório usando o Stroop Test optou-se por este instrumento, nas duas versões: a original e a neuropsicológica. Além do Teste de Stropp também foram utilizadas a Bateria de Avaliação Frontal (FAB) e a Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA). Os dados analisados foram tratados pelo programa estatístico SPSS versão 20.0. Através das análises realizadas concluiu-se que o Teste de Stroop é uma valiosa ferramenta para que se possa perceber as diferenças nos níveis de MoCA e FAB, bem como entre os indivíduos dos dois grupos analisados, o que reitera a sua mais valia na discriminação de diferenças no funcionamento cognitivo e executivo de indivíduos. Relativamente ao controlo inibitório, os indivíduos da amostra estudada não apresentaram um comprometimento severo, contrariando as expetativas iniciais da investigação.
Data do prémio2019
Idioma originalPortuguês
SupervisorJORGE ALEXANDRE GASPAR OLIVEIRA (Orientador)

Keywords

  • MESTRADO EM NEUROPSICOLOGIA APLICADA
  • PSICOLOGIA
  • NEUROPSICOLOGIA
  • TESTE DE STROOP
  • SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
  • CONTROLO INIBITÓRIO
  • TID:202460940

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