Este estudo procura respostas às questões: “o que se espera de um teatro enquanto
equipamento cultural de serviço público?” e “como saber se um teatro desenvolve a sua
actividade com qualidade?” Quanto à primeira questão, importa definir os requisitos num
sistema normativo, ou referencial, que irá servir para avaliar se um certo teatro os está a
cumprir, respondendo-se assim à segunda questão. Propõe-se como ponto de partida a norma
ISO 9001:2008, concebida a pensar no contexto empresarial, e que terá de ser modificada
para se adequar às organizações culturais. Esta adaptação passa por identificar as diferenças
que existem entre o sector cultural e as empresas. O capital cultural, em sentido económico,
enquanto património identitário de um território, e em sentido sociológico, enquanto
capacidade de um indivíduo para apreciar bens culturais e artísticos, é o conceito sobre que se
centra esta diferenciação, que tem implicações fundamentais na gestão, incluindo na gestão da
qualidade. Estas implicações, somadas às constatações empiricas obtidas no estudo de caso
realizado no Teatro Municipal de Faro – Teatro das Figuras, e em entrevistas a responsáveis
de outras quatro instituições teatrais, foram as bases para as propostas de requisitos num
referencial de gestão de qualidade para os teatros de serviço público.
Data do prémio | 2013 |
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Idioma original | Português |
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Supervisor | PEDRO MIGUEL ALVES FELÍCIO SECO DA COSTA (Orientador) & VICTOR MANUEL ESTEVES FLORES (Orientador) |
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- COMUNICAÇÃO
- GESTÃO CULTURAL
- QUALIDADE
- TEATRO
- CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE
- MESTRADO EM PROGRAMAÇÃO E GESTÃO CULTURAL
- TID:201208288
Medir - Avaliar - Aferir – Apreciar: contributos para um referencial de qualidade de gestão para teatros de serviço público
Branco, M. P. C. H. D. (Autor). 2013
Tese do aluno: Dissertações de Mestrado