O tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2 requer que o doente adira à terapêutica farmacológica, mas também às medidas não farmacológicas, para que assim tenha um melhor controlo da doença, evitando a evolução da mesma e o aparecimento de complicações. O farmacêutico comunitário está na linha primária dos cuidados de saúde, exercendo um papel fundamental no acompanhamento e orientação ao doente diabético.
Realizou-se um estudo observacional descritivo entre 1 de Maio e 31 de Outubro de 2018 com utentes diabéticos de uma farmácia localizada no concelho de Lisboa com o objectivo de avaliar a influência de autovigilância e do acompanhamento de diabéticos em farmácia comunitária.
Constituiu-se uma amostra de conveniência e solicitou-se aos diabéticos que fossem à farmácia em três momentos, aplicando um questionário em forma de entrevista, realizando medições regulares da glicemia em jejum, avaliando a técnica de utilização do equipamento.
O estudo integrou 30 utentes maioritariamente do sexo masculino (56,7%), com predominância do grupo etário entre os 70-79 anos (30%) e escolaridade inferior ao 9º ano (60%).
A maioria dos diabéticos (53,3%) referiu não utilizar outra medida para o controlo da diabetes além da terapêutica farmacológica. A autovigilância é apenas identificada como uma medida por 10% da amostra, mas na prática é utilizada por todos sendo muito frequente para 43,3% dos doentes. Apenas 33,3% dos diabéticos realizou uma técnica sem falhas encontrando-se uma forte correlação entre a idade e a execução da técnica (ANOVA; R= -0,67; p
- MESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
- CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
- DIABETES TIPO 2
- AUTOCUIDADO
- CUIDADOS FARMACÊUTICOS
- FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS
- TID:202303683
Autovigilância e acompanhamento de diabéticos tipo 2 pelo farmacêutico comunitário
Saraiva, A. F. S. (Autor). 2019
Tese do aluno: Dissertações de Mestrado