O trabalho tem por finalidade realizar uma análise das caraterísticas psicométricas da escala
de impulsividade UPPS-P, na População Portuguesa, através do Modelo de Rasch. A amostra
é constituída por 3131 pessoas, de ambos os sexos (55,6% homens e 44,4% mulheres) com
uma média de idades de 43 anos (DP=12,3). Os resultados revelam que o sistema original de
quatro categorias de resposta da UPPS-P não funciona corretamente, quer na escala total, quer
nas restantes dimensões. Por outro lado, observou-se que duas linhas orientadoras de Linacre
não foram superadas com sucesso, nomeadamente a nível da coerência entre categorias e
medidas e, entre medidas e categorias, que se revela muito fraca entre algumas delas, bem
como no intervalo mínimo entre os passos de transição, que não se supera. Estes resultados
encontrados fragilizam a escala e degradam a medida, pelo que se procurou uma agregação de
categorias de resposta, de forma a suprimir estas fragilidades encontradas. Assim, uma
solução adequada obteve-se através da agregação de duas categorias de reposta da escala
UPPS-P. Após a reanálise, os resultados demonstraram que todas as linhas orientadoras de
Linacre foram superadas com sucesso e que, possibilitam uma escala de avaliação da
impulsividade com melhores caraterísticas psicométricas, mais útil e eficaz.
- POPULAÇÃO PORTUGUESA
- MESTRADO EM NEUROPSICOLOGIA APLICADA
- PSICOLOGIA
- PSICOMETRIA
- IMPULSIVIDADE
- UPPS-P
- MODELO RASCH
- TID:201208261
Análise das caraterísticas psicométricas da Escala de Impulsividade UPPS-P na população portuguesa mediante o Modelo de Rasch
Leandro, A. J. (Autor). 2015
Tese do aluno: Dissertações de Mestrado