Resumo
Os estudos relativos à melhoria educativa centram-se nas dimensões orgânico-culturais da Escola (Fullan, 2007a), focando as condições internas educativas (Bolívar, 2012). Torna-se fundamental criar práticas que marquem a diferença e que incorporem valor aos processos existentes. Por isso, Jares (2002), Alzate, (2003) e Torrego (2006) defendem que projetos de mediação de conflitos carecem duma lógica integrada.
No artigo pretende-se analisar de que forma documentos estruturantes de uma Escola integram e valoram o projeto de mediação, tendo em vista a introdução de um novo método de resolução de conflitos e de gestão das relações interpessoais.
Numa abordagem qualitativa, foram analisados o projeto educativo, o regulamento interno e o relatório do gabinete de mediação de uma Escola de 2º e 3º ciclos, Território Educativo de Intervenção Prioritária. Para a análise dos dados e em função do objetivo a alcançar recorreu-se à análise de conteúdo.
Os resultados permitem constatar que a mediação faz parte das estruturas, dos normativos, dos procedimentos e do quotidiano escolar. É possível implementar uma forma mais eficaz de gestão dos conflitos e das relações interpessoais, capaz de mudar a cultura organizativa e social, e de contribuir para a melhoria da Escola.
Idioma original | Português |
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Estado da publicação | Publicadas - 2015 |
Evento | Universidade Católica do Porto - Duração: 1 jan. 2015 → … |
Conferência
Conferência | Universidade Católica do Porto |
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Período | 1/01/15 → … |
Keywords
- Escola; Projeto de mediação de conflitos; Gestão de relações interpessoais, Melhoria da cultura de escola
- MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
- PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO
- RELAÇÕES INTERPESSOAIS
- ESCOLAS
- GESTÃO DE CONFLITOS