Resumo
No momento, em que o acordo ortográfico, que inclua todos os falantes da língua portuguesa, está em fase de implementação, continua necessário clarificar a natureza do código oral e do código escrito das línguas em geral. Eles representam duas realidades bem distintas: a oralidade é uma aquisição com
suporte biológico, prerrogativa do homem quando mergulhado numa comunidade de falantes; a escrita
é uma construção cultural que pretende ultrapassar os limites do tempo e do espaço, características associadas à oralidade, e adicionar à mesma dimensões de elaboração e rigor, e que exige ensino.
Não existe nenhuma obrigação para a escrita acompanhar a evolução da fala. São dois códigos distintos na sua essência e nas suas funções, pelo que nada impede que a diferentes falares corresponda um
único código escrito.
Idioma original | Português |
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Páginas (de-até) | 39 - 46 |
Número de páginas | 8 |
Revista | Revista Lusófona de Educação |
Número de emissão | 16 |
Estado da publicação | Publicadas - 2010 |
Nota bibliográfica
Revista Lusófona de EducaçãoKeywords
- EDUCAÇÃO
- ACORDOS ORTOGRÁFICOS
- LÍNGUA PORTUGUESA
- ORALIDADE
- ESCRITA