Nos últimos anos, as condições contextuais para as organizações mudaram consideravelmente devido aos desenvolvimentos técnicos e digitais, bem como aos desenvolvimentos sociais, jurídicos e ecológicos. Não é necessariamente que mais coisas estejam mudando ou mudando mais rápido do que no passado. A diferença é que as mudanças são agora muito mais difundidas e também estão mais aptas a interagir umas com as outras para criar mudanças adicionais.

Além disso, hoje em dia, um Ecossistema precisa ser entendido como uma propriedade de um sistema complexo, caracterizado pela não linearidade, imprevisibilidade e interdependência. Consequentemente, os ecossistemas não são mais propriedade de uma empresa, produto ou serviço individual. No entanto, permanece uma lacuna em relação às estratégias que podem ser adotadas para gerir pessoas e organizações a partir de uma perspectiva ecossistêmica.

As empresas passaram da integração vertical para os ecossistemas e, à medida que esses ecossistemas se tornam maiores, mais complexos e interligados, as mudanças são transmitidas ainda mais, tocam mais entidades e tomam caminhos imprevistos para aparecerem em locais inesperados. O ambiente complexo e caótico resultante, a pressão para a circularidade e, portanto, imprevisível, exige-nos que vamos além da antecipação de futuros potenciais e passemos a sentir e agir sobre futuros imprevistos. Precisamos nos envolver com possibilidades reais.