TY - JOUR
T1 - A escola do futuro : uma reflexão necessária!
AU - Pimenta, Maria Filomena Ferreira Rodrigues
N1 - EDUScience : Revista do Centro de Estudos em Educação e Formação
PY - 2011
Y1 - 2011
N2 - A vida nas sociedades democráticas é complicada, não só pela complexidade das relações, como
também pela heterogeneidade dos alunos; mas, sobretudo, pela conflitualidade sistemática. No
entanto, este clima de tensão não pode ser encarado como uma causa perdida; deve ser enfrentado de
forma colegial e capaz.
A heterogeneidade da população escolar; a falta de formação dos professores (sobretudo, em
áreas de grandes necessidades atuais, como a indisciplina e a insegurança); e a falta de meios
conduzem a situações de adormecimento escolar, onde a colaboração entre pares é considerada quase
interdita, na medida em que o dar-se conhecer, demonstra fragilidade por parte do docente. E se estes
profissionais não colaboram entre si, as dificuldades na lecionação vão surgindo (também o seu malestar),
com a agravante, ainda, do aparecimento da indisciplina e do abandono escolares, por parte dos
alunos. Nestas escolas, onde dominam «os silêncios», o que os professores e os alunos fazem, é
defenderem-se uns dos outros de situações litigiosas para se protegerem, optando por mecanismos
próprios que mantêm as fronteiras e salvaguardam-se da violência.
Por isto tudo que temos vindo a expor, a escola, que conhecemos, continua a ser um espaço de
transmissão de conhecimentos e de produção de comportamentos estandartizados (tal como era a
escola tradicional), o que colide com o mundo atual, que é plural e exige que participemos ativamente
na recriação dos saberes que recebemos; que construamos consensos e que assumamos uma postura
mais exigente face a nós e aos outros.
AB - A vida nas sociedades democráticas é complicada, não só pela complexidade das relações, como
também pela heterogeneidade dos alunos; mas, sobretudo, pela conflitualidade sistemática. No
entanto, este clima de tensão não pode ser encarado como uma causa perdida; deve ser enfrentado de
forma colegial e capaz.
A heterogeneidade da população escolar; a falta de formação dos professores (sobretudo, em
áreas de grandes necessidades atuais, como a indisciplina e a insegurança); e a falta de meios
conduzem a situações de adormecimento escolar, onde a colaboração entre pares é considerada quase
interdita, na medida em que o dar-se conhecer, demonstra fragilidade por parte do docente. E se estes
profissionais não colaboram entre si, as dificuldades na lecionação vão surgindo (também o seu malestar),
com a agravante, ainda, do aparecimento da indisciplina e do abandono escolares, por parte dos
alunos. Nestas escolas, onde dominam «os silêncios», o que os professores e os alunos fazem, é
defenderem-se uns dos outros de situações litigiosas para se protegerem, optando por mecanismos
próprios que mantêm as fronteiras e salvaguardam-se da violência.
Por isto tudo que temos vindo a expor, a escola, que conhecemos, continua a ser um espaço de
transmissão de conhecimentos e de produção de comportamentos estandartizados (tal como era a
escola tradicional), o que colide com o mundo atual, que é plural e exige que participemos ativamente
na recriação dos saberes que recebemos; que construamos consensos e que assumamos uma postura
mais exigente face a nós e aos outros.
KW - EDUCAÇÃO
KW - SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
KW - ALUNOS
KW - PROFESSORES
KW - RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
KW - EDUCATION
KW - SOCIOLOGY OF EDUCATION
KW - STUDENTS
KW - TEACHERS
KW - TEACHER-STUDENT RELATIONSHIP
UR - http://hdl.handle.net/10437/2845
M3 - Article
SN - 1646-3730
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