TY - JOUR
T1 - A diversidade cultural na aula de português: um percurso para a descoberta de si e do outro
AU - Aguiar, Ana Raquel Costa
AU - Bizarro, Rosa
N1 - EDUScience : Revista do Centro de Estudos em Educação e Formação
PY - 2011
Y1 - 2011
N2 - A escola de hoje tem uma importância inegável na promoção de uma educação democrática
capaz de proporcionar a todos os alunos as mesmas oportunidades e promover a justiça social (Freire,
1972). No entanto, e face à pluralidade de idades, géneros, origens sócio-económicas, religiões, perfis
cognitivos, de aprendizagem… (Abdallah-Pretceille, 2003), que caracteriza os atores educativos, o
percurso rumo à igualdade exige respostas pedagógico-didáticas que perspetivem a diversidade como
uma mais-valia e não como uma desvantagem.
Neste contexto, e assumindo que a escola, em geral, e a educação em línguas, em particular, não
podem ficar indiferentes às características individuais dos seus alunos, é fundamental que o processo
educativo seja construído com base nas motivações, interesses e necessidades dos alunos, no sentido
da promoção da sua autonomia (Bizarro, 2008) e construção identitária, mas esteja também ciente de
que só com processos de ensino-aprendizagem exigentes e dotados de sentido para todos se poderá
desenvolver a sociedade a que pertencemos.
Defendemos que aprender uma língua é enfatizar o linguístico, mas também o cultural explícito,
ultrapassando visões parcelares e estereotipadas, promovendo-se (re)encontros com a alteridade
(Abdallah-Pretceille, 1992), para o enriquecimento da própria identidade. A partir destes pressupostos,
apresentaremos os resultados de um trabalho de oficina de escrita, realizado com alunos de um curso
CEF, na disciplina de Português, mostrando que a Diversidade Cultural pode/deve ser trabalhada,
visando o encontro do Eu com o Outro.
AB - A escola de hoje tem uma importância inegável na promoção de uma educação democrática
capaz de proporcionar a todos os alunos as mesmas oportunidades e promover a justiça social (Freire,
1972). No entanto, e face à pluralidade de idades, géneros, origens sócio-económicas, religiões, perfis
cognitivos, de aprendizagem… (Abdallah-Pretceille, 2003), que caracteriza os atores educativos, o
percurso rumo à igualdade exige respostas pedagógico-didáticas que perspetivem a diversidade como
uma mais-valia e não como uma desvantagem.
Neste contexto, e assumindo que a escola, em geral, e a educação em línguas, em particular, não
podem ficar indiferentes às características individuais dos seus alunos, é fundamental que o processo
educativo seja construído com base nas motivações, interesses e necessidades dos alunos, no sentido
da promoção da sua autonomia (Bizarro, 2008) e construção identitária, mas esteja também ciente de
que só com processos de ensino-aprendizagem exigentes e dotados de sentido para todos se poderá
desenvolver a sociedade a que pertencemos.
Defendemos que aprender uma língua é enfatizar o linguístico, mas também o cultural explícito,
ultrapassando visões parcelares e estereotipadas, promovendo-se (re)encontros com a alteridade
(Abdallah-Pretceille, 1992), para o enriquecimento da própria identidade. A partir destes pressupostos,
apresentaremos os resultados de um trabalho de oficina de escrita, realizado com alunos de um curso
CEF, na disciplina de Português, mostrando que a Diversidade Cultural pode/deve ser trabalhada,
visando o encontro do Eu com o Outro.
KW - EDUCAÇÃO
KW - DIVERSIDADE CULTURAL
KW - APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
KW - EDUCATION
KW - CULTURAL DIVERSITY
KW - LANGUAGE LEARNING
UR - http://hdl.handle.net/10437/2844
M3 - Article
SN - 1646-3730
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JF - Default journal
ER -